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Executivos com mais emoções negativas assumem menos riscos

Postado por gb segunda-feira, 26 de julho de 2010

 http://www.diariodasaude.com.br/news/imgs/emocoes-executivos.jpg

Medo do risco
Quanto mais emoções negativas estiverem presentes nos traços emocionais de um grupo de executivos, mais conservadoras serão as decisões dessa diretoria, que tenderá a assumir menos riscos.
A conclusão é de um estudo que analisou apenas emoções sutis, de baixa intensidade - e não explosões emocionais - coordenada por Juan Bautista Delgado García, da Universidade de Burgos, na Espanha, e que acaba de ser publicado no British Journal of Management.

Emoções e riscos
O estudo baseou-se em questionários enviados para todos os diretores e presidentes de bancos e seguradoras da Espanha (70 bancos e 46 seguradoras).
A pesquisa, que teve a impressionante taxa de resposta de 48,3%, continha uma seleção de questões relacionadas com as características emocionais e as características demográficas dos executivos.
Para avaliar o nível de risco econômico assumido pelas empresas dirigidas por esses executivos, foram utilizadas várias medidas relacionadas ao risco geral, risco de crédito e carteiras de empréstimos (créditos comerciais, créditos com garantia real e leasing), obtidas a partir dos balanços anuais das instituições financeiras.

Traços emocionais
Os cientistas usaram uma metodologia para condensar as duas principais características emocionais - emoções positivas e emoções negativas - com base em uma escala largamente aceita no meio científico, chamada escala PANAS de traços emocionais negativos (como nervosismo ou irritação) e traços emocionais positivos (como interesse ou entusiasmo).
"É importante ressaltar que, embora não pareça, estes dois tipos de traços emocionais são duas dimensões distintas do caráter de qualquer pessoa. Um indivíduo pode ser muito emocional, nada emocional, ou ser muito emocional em traços positivos e não em negativos, e vice-versa," explica Delgado.

Emoções e nível educacional
Os resultados mostraram que, quanto mais fortes são os traços emocionais negativos dos executivos, maior é a proporção dos créditos com garantias reais que o banco tem e menores as concessões de empréstimos e leasing.
No caso dos créditos comerciais, não foi detectada nenhuma forma de influência das emoções.
O estudo também comparou a relação entre risco do negócio e experiência anterior no setor bancário, nível educacional, experiência do executivo na área de risco e sua participação acionária no próprio banco.
"O mais importante desses aspectos foi o nível educacional dos diretores. Em outras palavras, há diferença se o diretor tem uma licenciatura, um mestrado ou um doutorado. Quanto maior o nível educacional, maior é o nível de risco assumido pelo banco que ele dirige," conclui Delgado.

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